Incrível capacidade humana
mãos humanas, bocas humanas cheias de poder
poder para erguer e para fazer tombar
sentimentos, pessoas e prédios
Tanto poder que enfraquece e não vê quando adoece
de que vale passar pela vida sem fé
de que vale números, cálculos e ciência
de que vale as flores se não admiramos
de que vale tanto poder se a terra um dia irá consumir
Um nome é so um nome, mas uma história
que muda vidas
muda o mundo
a História de Jesus e seu nome
se perpetuam e impactam como nenhum outro nome e história
Humildade é preciso pra entender isso
É preciso humildade pra aceitar que
nossa inteligência e poder quando juntos
vale muito mais quando debaixo da mão de Deus
Acreditar não precisa de força
precisa se render e se deixar levar
como a folha que vai pelo rio
como o animal em perigo que se rende aos protetores
muitas vezes sem entender
que no final estará seguro e bem
From a human mind who doesn't escapes of feeling and thinking.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Cravos, Espinhas e mais
Há dias que ao olhar no espelho percebemos que surgiram na pele do nosso rosto indesejáveis pontinhos pretos ou doloridas erupções vermelhas. Podem aparecer também nas costas ou em outras partes e são coisas ruins que por variadas razões estão dentro do nosso corpo, cresceram e se formaram lá dentro dele.
E o que fazemos quando vemos esses tais? Eu costumo ir a um banheiro e mexer no 'bixo', espremer até conseguir me livrar. Só que a grande maioria das vezes da errado e o que era uma espinhasinha ou um cravinho vira uma inflamação feia, chamativa e pior de tudo, dolorida durando dias e dias p/ passar. Além disso fica uma manchinha no lugar que demora meses pra sair, e as vezes não sai toda.
As vezes o que nasce de ruim dentro da gente são tumores, nódulos, e outras coisas que não dão certo dentro do nosso corpo. É preciso abrir pra tirar. E tudo isso envolve dor. E dor não é uma coisa muito boa. Não é mesmo? Algum maluco por aí pode até achar o contrário, mas empiricamente entendo que 98% dos seres humanos aprendem a fugir da dor quando descobrem o que ela é na infância e continuam fugindo na vida adulta até a velhice.
Hoje eu espremi o que havia em mim. Mas não foi espinha, nem cravo. Não usei minhas mãos pois não estava no meu corpo, estava dentro de mim, instalado na minha alma. Sentimentos ruins que brotam e ficam lá, causados por vivências do dia-a-dia, por imagens e palavras que muitas vezes não escolhemos ver ou ouvir.
Com muita coragem eu quis espremer e tirar de dentro de mim mas assim como o processo de espremer espinhas dói, espremer a alma falando aquilo que nos incomoda, colocar o mal pra fora, dói muito. Dói, e se eu não tirar com cuidado, como se tira um cravo com um esteticista, pode piorar, pode deixar marcas na alma, marcas quase incuráveis.
Ao falar não podemos deixar sair de nós ingratidão porque faz arder ainda mais as feridas que estamos abrindo e o bem que queremos não alcançamos. Colocar sentimentos e palavras que nos incomodam pra fora é bom, mas é preciso selecionar as palavras como o esteticista que seleciona os instrumentos e cremes pra tirar os cravos. É preciso se conter pra não espremer além da conta e ferir. É preciso se conter pra não falar o que não precisa e ferir a si e a outros.
Eu espremi minha alma e sei que poderia ter feito melhor. Agora está doendo, incomodando... e só o tempo vai fazer isso melhorar. Medite antes de falar, se coloque no lugar de quem vai ouvir. E você vai saber conduzir melhor o processo de colocar pra fora o que faz mal. Não guarde mas espere a ocasião em que vai saber tirar da maneira certa.
R. P. P.
E o que fazemos quando vemos esses tais? Eu costumo ir a um banheiro e mexer no 'bixo', espremer até conseguir me livrar. Só que a grande maioria das vezes da errado e o que era uma espinhasinha ou um cravinho vira uma inflamação feia, chamativa e pior de tudo, dolorida durando dias e dias p/ passar. Além disso fica uma manchinha no lugar que demora meses pra sair, e as vezes não sai toda.
As vezes o que nasce de ruim dentro da gente são tumores, nódulos, e outras coisas que não dão certo dentro do nosso corpo. É preciso abrir pra tirar. E tudo isso envolve dor. E dor não é uma coisa muito boa. Não é mesmo? Algum maluco por aí pode até achar o contrário, mas empiricamente entendo que 98% dos seres humanos aprendem a fugir da dor quando descobrem o que ela é na infância e continuam fugindo na vida adulta até a velhice.
Hoje eu espremi o que havia em mim. Mas não foi espinha, nem cravo. Não usei minhas mãos pois não estava no meu corpo, estava dentro de mim, instalado na minha alma. Sentimentos ruins que brotam e ficam lá, causados por vivências do dia-a-dia, por imagens e palavras que muitas vezes não escolhemos ver ou ouvir.
Com muita coragem eu quis espremer e tirar de dentro de mim mas assim como o processo de espremer espinhas dói, espremer a alma falando aquilo que nos incomoda, colocar o mal pra fora, dói muito. Dói, e se eu não tirar com cuidado, como se tira um cravo com um esteticista, pode piorar, pode deixar marcas na alma, marcas quase incuráveis.
Ao falar não podemos deixar sair de nós ingratidão porque faz arder ainda mais as feridas que estamos abrindo e o bem que queremos não alcançamos. Colocar sentimentos e palavras que nos incomodam pra fora é bom, mas é preciso selecionar as palavras como o esteticista que seleciona os instrumentos e cremes pra tirar os cravos. É preciso se conter pra não espremer além da conta e ferir. É preciso se conter pra não falar o que não precisa e ferir a si e a outros.
Eu espremi minha alma e sei que poderia ter feito melhor. Agora está doendo, incomodando... e só o tempo vai fazer isso melhorar. Medite antes de falar, se coloque no lugar de quem vai ouvir. E você vai saber conduzir melhor o processo de colocar pra fora o que faz mal. Não guarde mas espere a ocasião em que vai saber tirar da maneira certa.
R. P. P.
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